sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A VIDA TORRIENSE NOS FINAIS DO SÉCULO XIX, nos caracteres da imprensa local (1885-1890) - 13.


JANEIRO DE 1886

O ano inicia-se com a posse de um novo elenco camarário presidido pelo Visconde de Balsemão e a respectiva distribuição de pelouros:

O presidente ficou com o pelouro da “instrução”, o vice-presidente, Alberto José de Bastos e Silva, com o pelouro das obras, partilhado com o vereador Filippe de Carvalhosa.

O vereador  “Paula Gumarães” ficou com a responsabilidade da praça “mercado, passeios, arvoredos, limpeza, iluminação” e àguas.

Augusto dos Santos Ferreira ficou com a responsabilidade dos “açougues, matadouro, cemitérios, incêndios e transgressões”, enquanto os “srs. Magalhães e Valle”   partilharam os baldios e “bens a cargo da camara” (JTV, 14-1-1886).

Esse mês de Janeiro registou o primeiro casamento civil no concelho: “verificou-se na Feliteira, segundo nos informam, no dia 18, o primeiro casamento celebrado pela forma regulada na lei civil, n’este concelho”.

“Os nubentes foram os srs. Augusto Ignacio Correia Torres e D. Germana Amélia Correia Lopes” (JTV, 22-1-1886).

Nesse mesmo mês chegou à vila “uma companhia dramática de vinte e tantas pessoas, que se propõe dar algumas récitas n’um teatro barracão que pretendem construir no largo da Graça” (JTV, 22-1-1886).

O largo da Graça seria também notícia por causa da decisão camarária de ter mandado “construir um jardim na parte expropriada contigua ao largo da Graça. A planta será confeccionada pelo distincto engenheiro e nosso amigo, o sr. Mendes de Almeida, que esteve aqui tratando de outos estudos e melhoramentos públicos”.

Sem comentários: